A Vacinação

Vacinação

  • ● Porque as vacinas salvam vidas: a Covid-19 pode ser fatal e já matou mais de meio milhão de pessoas só no Brasil. A vacina é muito eficaz para reduzir casos graves da doença, internações e risco de morte.

    ● Porque a vacina protege a nossa saúde: a vacina reduz as chances de desenvolvermos a doença, que pode ter efeitos sérios e deixar sequelas duradouras no organismo.

    ● Porque as vacinas são seguras: elas foram testadas em ensaios clínicos envolvendo dezenas de milhares de pessoas, e seus efeitos continuam sendo monitorados mesmo depois de aprovadas. As quatro vacinas em uso no Brasil apresentam um perfil de segurança semelhante ao das outras que utilizamos há anos. Elas não causam efeitos colaterais importantes na maioria das pessoas que as recebem.

    ● Porque a vacinação pode fazer a vida voltar ao normal mais rápido: com a pandemia controlada, as pessoas estarão seguras para voltar ao convívio social, viajar e viver sem medo.

     
  • CoronaVac
    ● Fabricante: Desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. No Brasil, é fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com transferência de tecnologia.
    ● Tecnologia: Vírus inativado
    ● Protocolo de vacinação: 2 doses com intervalo de 14 a 28 dias
    ● Eficácia: A eficácia global pode chegar a 62,3% se o intervalo entre as duas doses for
    igual ou superior a 21 dias. Nos casos que requerem assistência médica/internação, a eficácia varia entre 83,7% e 100%.

    AstraZeneca
    ● Fabricante: Desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford (Inglaterra). No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
    ● Tecnologia: Vetor viral
    ● Protocolo de vacinação: 2 doses com intervalo de 12 semanas.
    ● Eficácia: 76% após a primeira dose e 81% após a segunda.

    Pfizer
    ● Fabricante: Desenvolvida pela farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech.
    ● Tecnologia: RNA mensageiro
    ● Protocolo de vacinação: 2 doses com intervalo de até 12 semanas.
    ● Eficácia: 95% após a segunda dose.

    Janssen
    ● Fabricante: Desenvolvida pelo laboratório Janssen, do grupo Johnson & Johnson.
    ● Tecnologia: vetor viral
    ● Protocolo de vacinação: dose única
    ● Eficácia: 66,9% de eficácia para casos leves e moderados, e 76,7% contra casos
    graves 14 dias após a aplicação.

    * Dados de eficácia compilados considerando ensaios clínicos feitos no Brasil. Fonte: Instituto Butantan.

     
  • Eficácia é a capacidade de uma vacina em prevenir determinada doença. Quando se diz que uma vacina tem 60% de eficácia geral, isso significa que as pessoas que receberam esta vacina têm 60% menos chances de desenvolver Covid-19.

    É importante salientar que, apesar da eficácia global ser diferente entre as vacinas em uso no país, todas elas demonstraram alta eficácia para evitar casos graves da doença, internações e mortes.

    Os índices de eficácia são obtidos por meio de grandes estudos clínicos sob regras rigorosas estabelecidas no meio científico e são revisados por especialistas independentes e órgãos regulatórios, que verificam a robustez dos resultados e das conclusões apresentadas. As vacinas só podem ser aprovadas para aplicação na população em geral caso a segurança e a eficácia pretendidas sejam comprovadas.

    Todas as vacinas liberadas para uso no Brasil alcançaram os parâmetros de segurança e eficácia estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

     
  • O desenvolvimento das vacinas utiliza diferentes tecnologias. Todas se dirigem contra a proteína S (de spike: espícula, em português), que é responsável pela adesão do SARS-CoV-2 às nossas células, com consequente invasão e infecção.

     
  • As vacinas são feitas a partir do vírus SARS-CoV-2 inativado, ou seja, morto. A inativação é feita com o auxílio de substâncias químicas que destroem o material genético do vírus e, consequentemente, impedem a sua replicação, o que o torna incapaz de causar a doença.

    Esse processo, no entanto, mantém íntegra a cápsula do vírus, onde está a proteína S, responsável pela ligação e penetração em nossas células.

    Uma vez no organismo, o vírus vacinal é percebido como um agente estranho e desencadeia a resposta do sistema imunológico.

    Como o sistema imune "aprendeu" a se defender da proteína S, em caso de contato com o vírus, e enquanto a imunidade durar, o organismo será capaz de neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2.

     
  • Um vírus seguro é utilizado para carregar o gene que codifica a produção de proteína S do Sars-CoV-2, proteína chave no processo de infecção do vírus nas células humanas.
    Na AstraZeneca, o vírus utilizado é o adenovírus de chimpanzé; a vacina Janssen utiliza um adenovírus humano.
    O adenovírus utilizado é modificado para conseguir adentrar a célula, mas ser incapaz de replicar-se dentro dela, não podendo, assim, causar alteração no nosso genoma.

    Após a vacinação e a entrada do vetor vacinal na célula humana, esse gene que codifica a proteína S é transformado em uma molécula chamada RNA mensageiro (mRNA), que contém instruções para a produção de proteínas S, o que ocorre fora do núcleo das nossas células, onde está o nosso genoma. Essas proteínas produzidas se fixam na superfície celular.

    A partir desse momento, o sistema imunológico começa a atuar, culminando na produção de anticorpos e imunidade específica contra o coronavírus.

    Enquanto a imunidade durar e a pessoa vacinada tiver contato com o vírus, o organismo será capaz de "lembrar" como fazer para neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2.

     
  • Em laboratório, os cientistas desenvolvem o RNA mensageiro (mRNA) sintético, que ensinará nosso organismo a fabricar a proteína S do SARS-CoV-2, responsável pela ligação do vírus com as nossas células. Por ser muito instável, o mRNA é recoberto por uma capa de lipídios (tipo de gordura) para protegê-lo.

    A molécula sintética contém apenas a informação para nosso corpo produzir a proteína S. Ela não é capaz de realizar qualquer outra tarefa e não penetra no núcleo de nossas células. Assim, não consegue causar a Covid-19 ou qualquer alteração em nosso genoma.

    Uma vez que a vacina é injetada e capturada pelas células, as proteínas S do SARS-CoV-2 são fabricadas a partir das instruções do mRNA e, então, transportadas até a superfície da célula, onde os processos de defesa são desencadeados e a imunidade específica contra o coronavírus é desenvolvida.

     
  • As quatro vacinas em uso no Brasil apresentam um perfil de segurança semelhante ao das outras que utilizamos há anos. Elas não causam efeitos colaterais importantes na maioria das pessoas que as recebem. A maioria dos registros é de casos leves a moderados, que se resolvem em poucos dias. Eventos adversos graves são raros.

    Reações alérgicas graves (anafilaxia), em que a pessoa precisa ir a um hospital ou receber imediatamente injeção de adrenalina, podem acontecer com qualquer vacina ou até mesmo medicações, incluindo as vacinas contra Covid-19. Mas foram muito poucos os casos registrados até o momento no mundo.

     
  • Não. A única possibilidade — e ainda assim bastante remota — da vacina reverter-se para a forma ativa do vírus seria se ela carregasse o vírus vivo atenuado.

    Nenhuma das tecnologias utilizadas nas vacinas contra Covid-19 permite esse processo de reversão e, consequentemente, a possibilidade de causar a doença.

     

     
  • A ocorrência de efeitos colaterais varia de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos não sentem nenhum efeito adverso. Entre os que apresentam, a maioria dos efeitos relatados são leves a moderados, similares às reações após a vacina contra a gripe, que cessam em poucos dias.

    Entre os efeitos considerados muito comuns (podem afetar mais de uma em cada dez pessoas), estão:
    ● Sensibilidade, dor, sensação de calor, coceira ou hematoma onde a injeção é administrada; indisposição de forma geral; cansaço (fadiga); calafrios ou sensação febril; dor de cabeça; enjoos (náusea); e dor na articulação ou dor muscular.

    Efeitos considerados comuns (podem afetar até uma em cada dez pessoas) incluem:
    ● Inchaço, vermelhidão ou um caroço no local da injeção; febre; enjoos (vômitos) ou
    diarreia; dor de garganta; coriza; tosse e calafrios.

    Os efeitos adversos leves e moderados não são motivo de preocupação e não costumam demandar atendimento médico. A recomendação é fazer repouso, alimentar-se bem, hidratar-se e tomar medicação para sintomas, como antitérmicos e analgésicos, com a orientação de um farmacêutico.

    A pessoa deve procurar atendimento médico se os efeitos persistirem por mais de 72-96 horas ou se sentir efeitos incomuns como dor de cabeça grave, visão turva, confusão, convulsões, falta de ar, dor no peito, inchaço nas pernas, dor abdominal persistente.

     
  • Não há evidências que apoiem quaisquer preocupações sobre o efeito das vacinas na fertilidade ou no ciclo menstrual. Alegações associando as vacinas COVID-19 com alterações na integridade dos órgãos reprodutivos são especulativas e não são suportadas por dados científicos.

    Não existem mecanismos biologicamente plausíveis para as vacinas causarem algum impacto na fertilidade. Os ensaios iniciais com animais indicaram não haver efeitos prejudiciais ao sistema reprodutivo, e resultados preliminares de estudos sobre toxicidade reprodutiva mostram que não há alteração na contagem de espermograma em homens vacinados.

     
  • O organismo precisa de tempo para fabricar os anticorpos. Estima-se que o potencial completo da vacina seja atingido em cerca de duas semanas após a imunização. E é importante lembrar que para as vacinas de duas doses, esse prazo deve ser considerado após a segunda dose.

    As novas variantes do SARS-CoV-2 estão cobertas pelas vacinas?
    Esta é uma questão que está sendo acompanhada de perto pela ciência. Pelo que se observou até agora, nenhuma variante escapou das vacinas atuais. As taxas de eficácia mostraram alguma alteração com a variante Delta, mas as vacinas continuam sendo eficazes.

    E caso surja alguma variante que interfira na resposta vacinal, os fabricantes rapidamente buscarão adaptar suas vacinas.

     
  • Como nenhuma das vacinas tem 100% de eficácia, é possível, sim, pegar Covid-19 mesmo estando completamente vacinado.

    Contudo, temos observado que as pessoas vacinadas que pegam Covid-19 geralmente desenvolvem quadros leves da doença ou nem apresentam sintomas. As vacinas têm se mostrado altamente eficientes para evitar casos graves, internações e óbitos.

     
  • Todas as vacinas são eficazes e as pessoas não devem ficar escolhendo entre uma e outra. As quatro demonstraram ser capazes de reduzir casos graves da doença, internações e risco de morte.

    Uma vacina só deve ser evitada caso exista alguma contraindicação médica.

     
  • As vacinas contra Covid-19 são contraindicadas em caso de:
    ● Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos componentes da vacina;
    ● Reação anafilática confirmada na primeira dose de uma vacina Covid19;
    ● Reações alérgicas a qualquer vacina — essas pessoas devem ser encaminhadas para
    um Centro de Imunobiológicos Especiais (CRIE) para avaliação;

    Além disso, existe a orientação do Ministério da Saúde de que os imunizantes aplicados em gestantes devem ser o da Pfizer e a CoronaVac, que não possuem vetor viral. Já as da AstraZeneca e Janssen ficam excluídas da vacinação de gestantes e puérperas.

     
  • Pessoas com histórico de desmaio após injeções devem ser colocadas em observação por pelo menos 15 minutos após a administração da vacina.

    Pessoas que usam anticoagulantes ou têm algum distúrbio de coagulação devem ter o local da injeção pressionado com algodão seco por mais tempo, para evitar sangramento e formação de hematoma. Compressas geladas antes e após a aplicação também são recomendadas.

    Diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. A orientação, válida para qualquer vacina, é para não haver confusão entre a manifestação da doença febril e uma eventual reação vacinal.

     
  • O consumo moderado de bebidas alcoólicas não interfere na resposta gerada pela vacina. Mas a ingestão excessiva ou o uso crônico dessas substâncias pode ter um efeito imunodepressor, ou seja, pode reduzir a capacidade de defesa do organismo, deixando a pessoa mais vulnerável a contrair infecções. Então, independentemente da situação, não devemos consumir álcool em quantidade exagerada.

     
  • A eficácia esperada refere-se a esquemas vacinais completos, ou seja, duas doses para as vacinas CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer, e uma dose para a vacina Janssen que é de dose única.

    Com apenas uma dose, nosso sistema imunológico não está treinado de forma suficiente para reconhecer o vírus e produzir anticorpos na velocidade necessária para combater a doença. Portanto, quem não completa o esquema vacinal está mais sujeito à infecção, em comparação com pessoas que recebem as duas doses.

    Além de aumentar a proteção contra a doença, a segunda dose ajuda a prolongá-la. A eficácia da vacina se torna maior, melhor e mais duradoura com a segunda dose.

    Para isso, cada vacina tem um intervalo específico entre doses, que visa otimizar a imunização.

    A imunização completa também pode proteger melhor contra novas variantes do vírus. Quem não estiver completamente vacinado não estará adequadamente protegido, principalmente para as novas variantes. Estudos preliminares com as vacinas atuais mostram que duas doses têm eficácia contra as variantes já descobertas, inclusive a variante Delta, atualmente a mais preocupante devido à sua alta taxa de transmissão.

    Os níveis de eficácia de cada vacina contra novas variantes ainda estão sendo pesquisados e as análises podem ou não levar a alterações no intervalo de aplicação das doses ou até sugerir a necessidade de uma terceira dose de reforço. Mas nada está definido nesse sentido ainda. O que sabemos com certeza é da importância de completar o esquema vacinal para barrar o avanço das novas variantes.

     
  • Para garantia da eficácia esperada e documentada nos estudos, as vacinas devem ser aplicadas de acordo com os intervalos estipulados para cada uma, mas não é preciso recomeçar o esquema em caso de atraso.

    Se houver atraso na administração da segunda dose, a pessoa deve tomar a dose que falta assim que possível, completando o esquema e obtendo a expectativa de proteção documentada.

     
  • Não. Os esquemas de vacinação devem ser completados com a mesma vacina. No caso de pessoas vacinadas de maneira inadvertida com duas vacinas diferentes, a orientação do Ministério da Saúde é informar no "e-SUS Notifica" que houve erro e acompanhar possíveis eventos adversos e episódios de falha vacinal. Isso porque ainda não há dados bem estabelecidos sobre a segurança ou eficácia em situação de intercambialidade.

     
  • Sim. Como a duração da proteção gerada pela doença é desconhecida e por existir a possibilidade de reinfecção, mesmo quem já teve Covid-19 deve se vacinar.

    Mas para vacinar é necessário aguardar o completo restabelecimento e no mínimo quatro semanas após o início dos sintomas (ou do primeiro resultado positivo no exame de RT-PCR).

     
  • Estudos estão sendo feitos para estimar o prazo de proteção de cada vacina, considerando que o desenvolvimento da imunidade é influenciado por diversos fatores e pode variar de uma pessoa para outra. Precisamos aguardar o prosseguimento dos estudos e ver como funcionarão, a partir da vacinação em massa ao redor do mundo.

    O que temos de informação até o momento é que:
    ● A Pfizer divulgou, com base nos resultados dos estudos de fase três, que a imunidade de sua vacina ainda é forte (91,3% eficaz) seis meses após a segunda dose.
    ● Segundo um estudo realizado pela Universidade de Oxford, os níveis de anticorpos induzidos por uma única dose da vacina da AstraZeneca diminuem gradualmente, mas permanecem elevados por pelo menos um ano. A pesquisa não avaliou a duração da proteção após a segunda dose.
    ● A farmacêutica Janssen divulgou que seu imunizante de dose única gera uma forte resposta de anticorpos neutralizantes que não diminuem com o tempo. Os estudos consideraram um prazo de oito meses e também avaliam a ação das células do sistema imunológico.

     
  • Ainda não sabemos. O que a ciência sabe até agora é que alguns meses depois de completado o esquema vacinal com qualquer vacina a quantidade de anticorpos cai. Mas isso é esperado e não significa que as pessoas ficarão desprotegidas.

    Alguns países revelaram planos para aplicação de uma dose de reforço para grupos de risco. Outros países, como o Brasil, já começaram a realizar testes com uma terceira dose para avaliar se a eficácia da vacina aumenta significativamente ou não.

    A prioridade é conseguir vacinar a maior parcela possível da população, já que as vacinas são altamente eficazes para evitar casos graves da doença. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde pediu a países ricos que adiem planos de aplicar a terceira dose em massa enquanto dezenas de nações mal começaram a vacinar os principais grupos de risco.

     
  • A vacina reduz o risco de desenvolver Covid-19, mas não garante imunidade total à doença. Então, é preciso seguir com as medidas de proteção, como usar máscara, fazer distanciamento social, higienizar as mãos e evitar ambientes mal ventilados.

    Também não sabemos se a vacina impede a transmissão do vírus, ou seja, não há garantia de que as pessoas vacinadas não possam ser vetores da doença. Então, enquanto a vacinação não chegar à maior parte da população e a disseminação do vírus não for controlada, sempre teremos pessoas vulneráveis e que poderão apresentar quadros graves da Covid-19.

     
  • A proteção conferida pela doença, chamada "imunidade natural", pode variar de pessoa para pessoa. As evidências disponíveis até o momento sugerem que é incomum contrair a doença pela segunda vez. Quando isso acontece, raramente se dá nos 90 dias após a primeira infecção.

    Um estudo com mais de 25 mil profissionais de saúde no Reino Unido descobriu que, após desenvolverem a Covid-19, o risco de não contrair o vírus, novamente, é de 84%, por pelo menos 7 meses.

    Contudo, contrair a doença não deve ser encarada como uma forma de proteção, já que a Covid-19 oferece grande risco à saúde, podendo gerar quadros graves, deixar sequelas e levar à morte.

    Estudos para determinar o tempo de imunidade gerado pelas vacinas ainda estão em andamento, mas é importante lembrar que elas reduzem o risco de morte e casos graves da doença.

     
  • A chamada imunidade coletiva consiste em atingir um ponto em que há uma quantidade suficiente de pessoas imunes ao vírus, interrompendo a transmissão comunitária.

    Ainda não há informações concretas sobre quando e se, de fato, teremos uma imunidade coletiva, pois ela depende de fatores como:
    ● Evitarmos a circulação de novas variantes: Quanto menos variantes surgirem, maior é a possibilidade de controle sobre a pandemia.
    ● Ter uma grande parcela da população completamente vacinada: Ainda faltam dados para determinar o percentual necessário, mas os especialistas acreditam que entre 70% e 90% das pessoas precisam estar imunizadas.
    Independentemente da imunidade coletiva, é fundamental vacinar-se assim que possível e continuar mantendo as medidas de proteção: usar máscara, manter o distanciamento, lavar bem as mãos e manter os ambientes arejados.